quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mais da metade dos brasileiros admitem compra por impulso, revela pesquisa

Estive pensando em como os fatores psicológicos, nossas alegrias e frustrações, afetam nossos impulsos de compra. Então encontrei essa informação e resolvi partilhar com vocês.
O texto é de autoria de Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil, e foi publicado em 13/05/2014. Veja que interessante:

A maioria dos brasileiros (52% do total de entrevistados) fez alguma compra por impulso nos três últimos meses. É o que revela pesquisa feita em todo o país por meio do portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, divulgada hoje (13) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Foram ouvidas 694 pessoas sobre a relação dos consumidores brasileiros com o uso do crédito e as compras por impulso.


Os produtos mais comprados por impulso nos últimos três meses foram roupas (29%), calçados (19%), eletrônicos e celulares (18%) e perfumes/cosméticos (12%). Por impulso, as mulheres compraram mais roupas (33%) e calçados (19%), enquanto os homens compraram mais eletrônicos e celulares (26%) e roupas (24%). A principal justificativa dada pelos consumidores foram os descontos e as promoções.
O local onde as pessoas mais compram por impulso é o shopping center: 35% do total de entrevistados disseram que as compras supérfluas foram feitas em shoppings, seguido por 23% que informaram fazer isso por meio das lojas virtuais.
“Às vezes parece imperceptível, mas fatores psicológicos, subjetivos e emocionais exercem muita influência nas decisões financeiras. Por uma questão de status, algumas pessoas compram desmesuradamente apenas para impressionar a família, os amigos e até mesmo o vendedor da loja, para alimentar a autoestima. Sem planejamento, essas pessoas adquirem produtos supérfluos e acabam se endividando excessivamente”, disse José Vignoli, educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz.
A pesquisa também apontou que 45% dos entrevistados não enfrentariam grandes problemas ao pagar tudo à vista. No entanto, um quarto dos consumidores admitiu que não conseguiria comprar sem parcelar. O crédito é visto como algo positivo para a maior parte dos consumidores ouvidos pela pesquisa. Para 52% dos brasileiros, o crédito é sinônimo de algo positivo porque ajuda a realizar sonhos. Para 30%, é bom porque ajuda em momentos de emergência e para 7% é algo ruim porque incentiva o descontrole.
Um em cada três consumidores ouvidos pela pesquisa demonstrou falta de planejamento com suas compras: 35% deles admitiram não ter o hábito de olhar o extrato bancário antes de fazer uma compra parcelada e 12% chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito ao orçamento disponível para ser gasto no mês.

Tirando o fato de que a compra por impulso pode causar sérios problemas financeiros, o que me fez pensar foi: por quê eu compro? Por quê tem alguns dias que parece impossível não comprar nada? Que tudo parece irresistível?...
Mas existem meios de evitar, que tal testarmos? Neste site encontrei essas pequenas dicas:

Diariamente as pessoas estão expostas a promoções e lançamentos de novos produtos uma vez que o consumismo tem sido cada vez mais estimulado pelas grandes marcas e pela sociedade em geral. Cada dia fica mais difícil resistir as novidades, e as pessoas tendem a adquirir o hábito de comprar por impulso.
As compras por impulso são aquelas em que a decisão de compra é tomada na própria loja e que não estavam programadas pelo consumidor.
Para avaliar se a compra por impulso se tornou um hábito é importante considerar se existe a reflexão sobre a compra ou se a compra é feita sem nenhuma reflexão prévia, ou seja, “no calor do momento”. Muitas vezes as mulheres se sentem seduzidas por um acessório e acabam comprando, e quando chegam em casa percebem que já tinham algo parecido na gaveta. Em situações como esta é possível perceber que não houve reflexão a respeito da compra.
As consequências da compra por impulso podem ser percebidas com o  comprometimento do orçamento, desentendimentos entre o casal, ou um mal exemplo para a educação das crianças.
Para saber discernir quando uma compra é importante ou não, é preciso ser honesto consigo mesmo, e se questionar sobre a compra antes de pagar. Refletir sobre a real necessidade da compra pode ajudar, assim como pode ser interessante pensar sobre em que situações o produto prestes a ser comprado pode ser utilizado e se vale a pena o custo benefício. 

Então, vamos lá, passo a passo, cada um em seu tempo, tentar mudar nosso comportamento de compra!
 

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